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SOBRE CEMITÉRIOS, PARQUES E ÁRVORES

Categoria Cremação Homenagem Meio ambiente

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SOBRE CEMITÉRIOS, PARQUES E ÁRVORES

A cidade de Belo Horizonte, em conjunto com a região da grande BH, conta hoje com mais de vinte cemitérios. Em Belo Horizonte, eles se localizam em diferentes regiões para atender a população da capital.

Dentre os cemitérios localizados na capital mineira, quatro deles são públicos, e a administração desses espaços é de responsabilidade da prefeitura, especificamente pelo setor responsável pela supervisão de parques e jardins. Os  cemitérios públicos da capital são:  Cemitério da PazCemitério do BonfimCemitério da Saudade e o Cemitério da Consolação. Já os cemitérios  Bosque da Esperança, Parque da Colina e Parque Renascer, são os cemitérios particulares  da capital Mineira.

 

Na grande Belo Horizonte, podemos citar os seguintes cemitérios: Terra Santa Cemitério Parque de Sabará, Cemitério Municipal de Sabará, Cemitério Parque da Cachoeira Betim, Jardins Cemitério Parque Betim, Cemitério Parque Retiro da Saudade Betim, Cemitério Municipal de Macacos Nova Lima, Cemitério Parque – Nova Lima, Cemitério Municipal Parque da Ressurreição, Vespasiano, Cemitério Belo Vale São Benedito, Cemitério da Glória Contagem, Cemitério Parque da Cachoeira Betim.

 

Todos os cemitérios da cidade de Belo Horizonte, com suas características peculiares, reúnem muitas histórias e fatos importantes e, todos eles tiveram e têm importante papel na despedida dos entes queridos dos belorizontinos.

O Cemitério do Bonfim, um dos mais tradicionais cemitérios de BH, foi fundado em 1897, é a necrópole mais antiga da capital mineira. O Traçado arquitetônico do cemitério obedece ao traçado geométrico da cidade. É um importante patrimônio da cidade, local onde repousa figuras ilustres que viveram e morreram na capital mineira. Seu espaço é composto por 54 quadras, divididas entre alamedas e ruas secundárias, o que tornou esse cemitério patrimônio histórico como Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA) em 1977. O Bonfim é fonte de pesquisa de vários profissionais, devido a seu acervo histórico, caracterizado por esculturas decorativas de túmulos e mausoléus. Muitas dessas esculturas são de autoria de escultores italianos que vieram para o Brasil em fins do século XIX. Em todo o Cemitério, podem ser observadas obras de arte de estilos diversos, desde a Belle Époque, o Art Déco, ao modernismo brasileiro.

A segunda necrópole mais antiga de Belo Horizonte, o Cemitério da Saudade foi construído, em 1942, para abrigar a população carente da cidade que não tinha acesso ao imponente Cemitério do Bonfim.

O Cemitério da Paz, construído em 1960, é o maior cemitério da cidade e apresenta configuração de cemitério parque. O Cemitério Parque da Colina, inaugurado em 01 de novembro do ano de 1970, também foi configurado como cemitério parque. Já o Cemitério da Consolação foi construído em 1979 é menor e mais recente e, como os dois anteriores, tem uma configuração de cemitério parque, sendo que 90% de sua extensão são compostas de áreas gramadas.

 

Até a década de 1940, o cemitério do Bonfim foi o único cemitério da capital, local onde todos os mortos eram sepultados.

Segundo informações da prefeitura: predominam nas quadras localizadas nas alamedas principais os mausoléus, as capelas e as sepulturas mais requintadas construídas com material nobre, muitas delas importadas de São Paulo, Rio de Janeiro e até do exterior. A maioria dos túmulos que ocupam essas quadras pertence às famílias influentes e importantes da capital mineira, bem como os túmulos (monumentos dedicados à nobreza política do Estado de Minas Gerais). Nas quadras mais afastadas da parte central e das alamedas, encontramos sepulturas mais simples, destituídas de atributos e alegorias suntuosas. 

Uma Alternativa aos Cemitérios em Belo Horizonte

Por muitos anos, ao longo de gerações, as pessoas cultivavam o hábito de construir e adornar mausoléus, com pedras nobres e esculturas sagradas, como forma de homenagear e demonstrar apreço e gratidão a seus mortos. Hoje, observamos que a importância e frequência desses hábitos já não são mais significativas. As pessoas têm demonstrado, cada vez mais, apreço e preocupação com a natureza e isso tem provocado mudança de comportamentos, inclusive daqueles relacionados à destinação de seus mortos.  A opção pela cremação tem aumentado bastante nos últimos tempos no mundo e no Brasil. E quanto ao destino final das cinzas, uma opção inédita, estética, ética, tecnológica, ambientalmente correta e carregada de simbolismo é oferecida pelo BioParque,  empresa mineira sediada em Belo Horizonte e Nova Lima. O BioParque desenvolveu uma tecnologia para que as cinzas resultantes da cremação passem a integrar o ciclo de vida de uma árvore,  representando um marco simbólico vivo, uma  homenagem única e linda aos que se foram!

 

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