Galeria Ciclo do Ouro
e Estrada Real

A ESTRADA REAL passa, literalmente, às margens do BIOPARQUE e, representa os caminhos do período colonial que ligavam a região das minas do ouro ao litoral brasileiro. Por essa rota, o ouro era transportado até o porto e, ao longo dele, foram fundadas as vilas e cidades, pontos de parada de tropeiros.

Com mais de 1.630 km de extensão, a “A ESTRADA REAL“ é hoje a maior rota turística do país e um dos maiores programas de incentivo ao turismo no Brasil. Tem em sua essência o resgate histórico e a valorização das tradições e identidades regionais.

Nessa exposição, apresentamos as origens de Minas, as histórias das minas de ouro, as tradições e identidades mineiras, os conjuntos arquitetônicos e as belezas naturais do estado. Por meio de expressões artísticas: música, dança, artesanato, culinária, folclore, religiosidade, lendas e crenças, vamos apresentar a mais pura essência do povo mineiro.

Acreditamos que estimular o interesse pela cultura e pela história de forma crítica e reflexiva possibilite a salvaguarda do patrimônio cultural, tangível e intangível, existentes no percurso mineiro das “Estradas Reais”.

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Biomas Brasileiros

Biomas são regiões que compreendem grandes ecossistemas. Esses, por sua vez, são constituídos por uma comunidade biológica com características semelhantes. O Brasil possui seis biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.

Minas Gerais é um dos estados brasileiros mais ricos em biodiversidade. Sua ampla extensão territorial, o clima, o relevo e os recursos hídricos propiciaram o desenvolvimento de uma cobertura vegetal extremamente rica e diversa que forma três grandes biomas: a Mata Atlântica, o Cerrado e a Caatinga. Esses biomas revelam uma grande diversidade de paisagens e uma riqueza extraordinária de flora e de fauna.

Toda a vida na Terra é parte de um grande sistema interdependente que interage e depende dos componentes não vivos do planeta: atmosfera, oceanos, águas doces, rochas e solos. A humanidade depende totalmente desta comunidade viva – a biosfera – da qual somos parte integrante. (UNEP; IUCN; WRI, 1992)

Nos biomas, é a dinâmica dos ecossistemas que garante a provisão de alimentos e de água doce, a polinização das culturas, a manutenção do clima e dos ciclos hidrológicos, a purificação do ar e da água, a atenuação de inundações e secas, a proteção contra erosão, o conhecimento genético empregado na biotecnologia, dentre outros fatores que são primordiais para a manutenção da vida no planeta, em especial, para a nossa sobrevivência.

Nessa exposição, apresentaremos os biomas brasileiros com foco na Mata Atlântica e Cerrado, evidenciando a biodiversidade local e o papel ecológico que desempenham no ecossistema. Pretendemos ir além da informação. Despertar a curiosidade, sensibilizar e provocar a reflexão são propostas dessa exposição.

Acreditamos que o conhecimento sobre a biodiversidade seja uma forma importante de contribuir para sua preservação e seu uso sustentável.

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Rio das Velhas

As cidades nascem abraçadas a seus rios, com os quais estabelecem inúmeras e diversas relações. É inquestionável a importância de um rio para a sobrevivência de uma cidade e para a vida das pessoas. Relações de trocas, materiais e imateriais, são continuamente construídas entre as cidades, as pessoas e seus rios.

O rio que com suas águas infiltra e permeia o solo, infiltra também na alma de um povo e se torna capaz de revelar histórias de suas origens, de seus antepassados, de suas culturas e de suas montanhas e vales.

Por outro lado, existe uma relação ambígua entre as cidades e seus rios. Segundo a historiadora Gercinair Gandara, muitas cidades que nascem voltadas para os rios acabam virando-lhes as costas e“isso resulta das próprias dinâmicas das cidades” . Dessa forma, as cidades-rios passam a ser “chaves para a leitura do mundo e do ambiente”.

E com o Rio das Velhas não foi diferente. As cidades mais antigas de Minas Gerais foram construídas pelos bandeirantes nas proximidades do Rio das Velhas. O Rio tem uma história marcada pelo garimpo, desmatamento e exploração das montanhas regionais, ricas em minérios. O rio sofre, ainda, com a poluição originada nos centros urbanos, que utilizam os cursos d’água como destino de esgoto e lixo, principalmente da região metropolitana de Belo Horizonte que concentra 70% da população na área territorial de sua bacia.

Todo movimento que favoreça uma reconciliação entre os habitantes de uma cidade e seus rios estará, também, favorecendo uma reconciliação entre as pessoas, a natureza e a vida. Pretendemos apresentar a história do rio de forma reflexiva e contextualizada contribuindo, assim, para esse movimento.

Um lugar onde
a paz, o respeito
e o equilíbrio
se encontram